O jogador de beisebol Jackson Olson sabia desde muito jovem que queria transformar seu amor pelo esporte em um trabalho de tempo integral. O que ele não sabia na época é a quantos fãs conseguiria se conectar e levar inspiração usando as redes sociais. Isto é, até 2022, quando Jackson duplicou a própria criação de reels. Os reels fizeram o desempenho dele disparar, aumentando o público em seis vezes ao mesmo tempo que permaneceu fiel à sua marca e às suas paixões. E ele está apenas começando.

Resultados:

• Os seguidores na conta @j_olson2 do Instagram cresceram 6x em 12 meses [31/03/22 - 31/03/23]
• 260 reels do Instagram, ou 5 reels por semana, foram publicados nos últimos 12 meses [31/03/22 - 31/03/23] na conta @ j_olson2
• Mais de 110 milhões de reproduções em reels nos últimos 12 meses na conta @j_olson2 do Instagram
• 60% do público da conta @j_olson2 do Instagram tem entre 18 e 34 anos

_{*De acordo com dados do CrowdTangle e da Meta. Não é possível reproduzir resultados idênticos e, geralmente, os resultados individuais esperados serão diferentes.}

Estratégia:

Desde o lançamento do Reels em agosto de 2020, os esportes continuam sendo um tema predominante para publishers, figuras públicas e criadores de conteúdo. Os reels populares variam de destaques da partida a entrevistas pós-jogo e até mesmo análises da comida no estádio. Jackson Olson, que joga beisebol desde o ensino fundamental, começou publicando fotos do campo no feed do Instagram.

Mas, como às vezes acontece, houve um momento em que Jackson sentiu que seu número de seguidores nas redes sociais estava estagnado. Assim, ele começou a testar o Reels. Imediatamente, notou que os reels que criava tinham muitas visualizações. Ele começou a publicar mais: até quatro ou cinco vezes por semana. Seu perfil continuou crescendo. “Me lembro de visitar um estádio e, quando saí, tinha 3 mil seguidores a mais do que quando cheguei”, compartilhou. Foi aí que ele percebeu o valor do Reels na capacidade de ir mais longe e se conectar amplamente.

Em uma entrevista, Jackson compartilhou com o Instagram o que acontece na própria estratégia para redes sociais e como o Instagram é importante para que ele alcance os fãs na vida real.

Encontrar um nicho

Desde o início, Jackson priorizou encontrar o próprio nicho sem ser restritivo. Sim, ele é jogador de beisebol e é mundialmente conhecido por isso (vamos falar sobre isso mais tarde). Mas ele sabia que compartilhar outras paixões de maneira autêntica, como comida e teatro musical, faria com que as pessoas se identificassem.

“Meu público é amante de beisebol, mas também é amante de comida, de musicais. Compartilhar minha música favorita do meu musical favorito e colocá-la em um reel ajuda as pessoas a me conhecerem melhor, a saberem quem sou”, disse.

Abrir as cortinas

Embora o Reels tenha possibilitado um enorme crescimento para ele, Jackson utiliza todas as plataformas do Instagram para se conectar com o próprio público. Os Stories estão entre as favoritas.

“Em três anos, acho que não passei um dia sem publicar [nos Stories]”, disse. Os vídeos dele costumam ser bem-humorados, têm valor de entretenimento e ele diz que quase sente como se estivesse interpretando um personagem de si mesmo. É nos Stories que ele se aprofunda e mostra os detalhes do dia a dia. Isso o ajuda a se conectar ainda mais com os fãs à medida que eles o conhecem.

Honrar a conexão com os fãs

Uma tática fácil para manter os Stories atualizados é republicar Stories de fãs nos jogos, disse Jackson. E, disse ele, é emocionante descobrir o a intersecção entre os fãs nas redes sociais e os fãs na vida real. Por dar atenção especial às DMs e aos comentários que os fãs deixam nas publicações, ele percebeu que alguns dos comentários e mensagens que lê no Instagram se repetem em campo.

“Meus seguidores são pessoas reais. Quando me dizem que sou a razão pela qual jogam beisebol, ou que o próprio filho está jogando beisebol, sinto que estou causando um impacto.”

Seguir a energia

A estratégia de produção e programação de Jackson é menos roteirizada e mais improvisada. “Não guardo rascunhos em redes sociais”, diz. A filosofia dele é: “Se você não atacar quando o pensamento surgir, vai perdê-lo. Siga a energia. Por exemplo, hoje de manhã ouvi um som e sabia que se não usasse aquele som em alta [da biblioteca de músicas] com meu técnico hoje, não faria isso depois. Tem que acontecer logo”.

“Definir metas e prazos para alcançá-las me deixa desgastado. Quando sigo minha energia, não me sinto esgotado”, compartilhou.

Criar momentos de diversão

Além de Reels e Stories, Jackson faz Lives no Instagram, normalmente antes dos jogos, quando ele já está de uniforme e o clima está animado.

“Eu costumava entrar ao vivo para mostrar minha personalidade, mas depois percebi que queria fazer algo especial”, disse. Ele se colocou no lugar dos seguidores e pensou: se eles virem minha Live todos os dias, ela vai ficar repetitiva. “Quero estar no auge da animação e energia quando estiver ao vivo.”

Analisar insights

Além das interações na vida real que melhoram o entendimento que ele tem dos fãs, Jackson usa os insights no app do Instagram para entender melhor quem são seus seguidores, o que os interessa e o que eles mais querem ver.

“Eu sei, pelos dados de demonstração, que tenho tantos seguidores homens quanto mulheres. Também sei que, embora a maioria esteja nos EUA, tenho seguidores do mundo todo. E percebo isso também quando entro ao vivo, quando pergunto ‘Digam de onde vocês são’ e as respostas são muito variadas. Onde quer que o beisebol seja um esporte adorado, alguém de lá vai aparecer”, disse.

De paixão a negócio

O hipercrescimento de Jackson permitiu que ele transformasse o amor pelo beisebol e pelas redes sociais num negócio completo, em grande parte graças às parcerias com marcas. Ele disse que as marcas têm entrado em contato por meio de DMs e de seu gerente para oferecer colaborações. Uma das primeiras coisas que ele faz é coordenar a proposta com o gerente e a marca interessada para garantir que todos estejam de acordo e que todos saibam o que é autêntico para ele e para a marca dele no Instagram.

“Quando sou fiel a mim mesmo, quando sou engraçado e alegre, meus vídeos vão bem. Mesmo sem impulsionamento”, disse. Um vídeo de marca recentemente teve 100 mil visualizações, ele compartilhou, simplesmente porque uniu a marca ao conteúdo que já publicaria.

Colaboração é fundamental

O time de beisebol em que Jackson joga prioriza as redes sociais e sabe como é importante que seus jogadores alcancem os fãs e interajam com eles de maneira autêntica. Trazer uma versão ousada de si mesmo inspirou seus colegas de time a fazer o mesmo. “Não tenha medo de ser você” é seu lema. Agora ele tem companheiros com quem colaborar no Instagram, pessoas que permitem que ele seja mais criativo, que estão no mesmo caminho que ele.

“Quando você tem outras pessoas na sua esfera publicando conteúdo, é muito melhor do que fazer isso sozinho”, disse.

Folha para consulta sobre Reels de Jackson Olson: um guia prático

• Identificação: sempre penso, "As pessoas vão assistir ao que estou dizendo? Passaram por algo parecido?"
• Humor: posto esquetes com frequência. Eu uso o humor autodepreciativo para me conectar e lembrar às pessoas que não me levo muito a sério.
• Rapidez: sempre defino a premissa nos primeiros segundos. Quero que as pessoas saibam o que estão prestes a assistir, no que estão se metendo.
• Legendas: uso texto na tela com frequência, tanto para transmitir a mensagem quanto para acessibilidade.
• Autenticidade: costumo compartilhar minhas próprias histórias e histórias da minha família.
• Final surpreendente: sempre penso no final. Uma reviravolta pode fazer as pessoas assistirem ao vídeo mais de uma vez. Faz com que o final seja uma recompensa.